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A Obra ao Negro, 2024

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ESFERA DE CAMPANUS / CAMPANUS’ SPHERE, 2024

radiografias, cartolina, cola, ferragens, luz

x-rays, cardboard, glue, screws and fittings, light

Ø 165 cm

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A OBRA AO NEGRO / OPUS NIGRUM, 2024
tinta acrílica sobre papel com monotipias
de transferência de impressão de radiografias

42 x 29,7 cm / 29,7 x 42 cm

* exposição CRER PARA VER na Casa da Cultura de Elvas
mais informações aqui

Desenvolvi este corpo de trabalho como uma reflexão sobre a nossa natureza transitória e o efémero da nossa passagem por este mundo. 

Escolhi fazê-lo com uma abordagem que explora a dualidade das estruturas que nos suportam — por um lado a construção física (de ossos, orgãos e músculos) e, por outro, o lado espiritual (de emoções, pensamentos e raciocínio) — em trabalhos que são metáforas nítidas que nos confrontam com essa questão da nossa impermanência, em que trabalhei a forma como as estruturas, de que cada um de nós é feito, interagem e se relacionam entre elas, como é que, nesses dois níveis de complexas camadas que sustentam a nossa existência, nós percebemos a vida e a morte.

A nossa e a dos outros.

 

Somos os alquimistas das nossas vidas. Trabalhamos com os materiais e as ferramentas que temos disponíveis, que são o nosso corpo físico e a nossa mente.

Optei pela exposição simultânea de todo o conjunto num mesmo espaço* porque queria que, ali, os trabalhos se desdobrassem numa narrativa visual onde se percebesse uma dicotomia poética, entre a vulnerabilidade exterior e a fragilidade interior, como se as obras - que são, formalmente, tão diferentes entre si - estivessem para ali a conversar, num diálogo fictício sobre a dualidade, contrapondo a solidez de alguns materiais, a expressões mais etéreas e translúcidas. Ou a explosão e a repetência das cores fortes de uns, opondo-se à monocromia isolada de outros.

 Os trabalhos são reflexões sobre o ponto de equilíbrio entre a nossa força e a  fragilidade, entre a luz e a sombra que somos.

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